ABCCAN leva o Canchim para a Colômbia
Viagem está na pauta de ações da diretoria para espraiar o uso da raça na América Latina
No dia 14 de abril a ABCCan (Associação Brasileira de Criadores de Canchim) viajará a convite da Associação Colombiana de Gado Charolês para um grande evento da raça na Colômbia, o Dia de Campo “Uma Mirada Universal a La Raza Charolais”, realizado na Fazenda San Agustin, no Estado de Casanare. O evento contará com a presença de Emílio Gouvêa, titular do Canchim Mangalba e considerado o embaixador da raça, que falará sobre suas experiências com o gado Canchim, intensificando o intercâmbio e a troca de informações entre os dois Países. O criador viajará para a Colômbia ao lado de Adriano Lopes, presidente da ABCCan.
A ação faz parte das estratégias da diretoria para o ano 2018, que prevê, dentre outras coisas, a abertura da raça em países da América Latina com o intuito de introduzir a genética Canchim em Países que utilizam raças correspondentes, como o Charbray, uma composta que leva composição 5/8 Charolês e 3/8 Brahman.
Para isso, a associação criou no final do ano passado o programa “Sócio Internacional”, uma honraria concedida pela ABCCAN a criadores ou técnicos que possam contribuir para a construção de mercados internacionais.
A novidade ganhou “corpo” durante a PCAD 2017 (Prova Canchim de Avaliação de Desempenho), tendo como primeiro associado Jean-Louis Labiwoit, criador estabelecido no Paraguai e precursor no uso do Canchim fora das fronteiras nacionais. Os investimentos do criador começaram ainda em 2009 para corrigir problemas de baixa fertilidade das matrizes do rebanho e conta atualmente com cerca de 800 bezerros nascidos do cruzamento com o Canchim no Chaco Paraguaio, todos com excelente vigor em ganho de peso e excelente taxa a desmama. O segundo título foi conferido no mês de março ao técnico e veterinário Lanre Sulaiman, da Nigéria, durante a 5ª Convenção Nacional da Raça Canchim, em São Carlos (SP), e deve dar início a uma nova parceria no uso do sêmen de touros Canchim no território africano.
Para Emílio Gouvêa, a abertura do Canchim na Colômbia, Paraguai e Nigéria faz do Canchim um produto brasileiro de exportação pela adaptabilidade aos trópicos e ótimo desempenho em ganho de peso e rendimento frigorífico. “Queremos ampliar nossa participação em outros países para mostrar o potencial do touro Canchim na cobertura de vacas a campo em diferentes climas, seja no uso com outra raça ou na possibilidade de um terceiro cruzamento”, observa o criador, citando os benefícios da raça no sistema de produção. Segundo ele, machos e fêmeas, tanto puros como 1/2 sangue, atingem maturidade sexual, idade e peso de abate a partir dos 14 meses, com rendimentos de carcaça na ordem de 56% a depender do manejo nutricional em que são submetidos.
A palestra de Gouvêa encerrará as apresentações na manhã do dia 14 de abril, que terá sequência no período da tarde com outros palestrantes. Essa é a primeira vez que o Brasil participa do evento, que nesta edição contará também com representantes do México e Equador.
Confira abaixo a galeria de fotos da viagem:
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